sábado, 17 de março de 2018

REAL ARIQUEMES FUTEBOL CLUBE, 2018, UM PARADOXO



        Ano de 2017, um time de futebol “explode” de êxtase, orgulho e paixão O peito dos torcedores da cidade de Ariquemes e, do grande Vale do Jamari-RO: Campeão Rondoniense, invicto, vice-campeão do sub-20, algo que há vinte e quatro (24) anos não ocorrera, “por estas bandas”. A Diretoria e, imprescindivelmente, o presidente não poupa esforços para que a Ascenção seja ainda mais pujante e próspera.

         Ano de 2018, as expectativas são grandes em todo o estado de Rondônia, a euforia toma conta dos representantes do clube e, extravasa no coração do torcedor. As contratações demonstram a gana da diretoria por compor um elenco forte, afinal, buscam nomes de alta relevância, a estrutura se fortalece ainda mais, digna de um grande time profissional. Junto às autoridades e torcedores apaixonados, o estádio passou por adequações, tudo pronto para o espetáculo!

         A hora da verdade: quatro competições estão à frente dos “guerreiros”, agora é fazer valer os esforços e ouvir os gritos renitentes e ávidos transformarem as arquibancadas num verdadeiro “caldeirão”! Infelizmente, os sonhos começam a se desmoronarem: eliminações da Copa do Brasil e da Copa Verde, entretanto, nada pode ser pior que o fracasso no estadual.

         Para agravar ainda mais a situação, um dos jogadores sofre uma agressão violenta em campo, por um jogador adversário e, pior, numa partida na qual foi derrotado.

         Como nos contos e nas crônicas, quase sempre há finais felizes, ainda pulsa no coração a esperança de uma guinada nessa história. Os torcedores estão “loucos” para soltem o grito de campeão, a diretoria é arrojada, novas contratações foram feitas, a camisa tem “peso” e, no final de tudo. Ecoará o Grito: tudo valeu a pena. Tomara que sim!

                                                      

                                                                                 Mardone Santos.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Tênue Linha entre Amizade e Decepção

Naquele dia nada importaria, absolutamente nada. Renitentemente, a música Capim Guiné nada expressaria, pois, o ouvinte nem aí estava com as raposas felpudas do dia a dia. Apenas naquele fatídico dia!

Ah! o "Zé" com voz marcante, Chão de Giz cantaria, para quê? As nuances do amor o coração não comoveria.

As tintas com tantas cores vibrantes perto do cavalete estariam, mas os olhos as viam cinzas como fumaça na ventania.

"Deprê"? Que nada! Apenas  reflexões realistas.
Da mútua relação humanística;
Irrefutável, é,  a línha tênue que as vezes separa.
A amizade da decepção, e deve ser grande essa lista.

Atitude, por ele jamais cometida.
Embasamento dos sábios na mente.
 Apenas naquele dia, logo,  tudo lhe importaria!







Mardone Santos


















sábado, 12 de novembro de 2016

POESIA AO DIRETOR ESCOLAR



Que ofício desafiador!
Da essência humana, que hábil mediador!
Com a frenética finança escolar um controlador;
Sala da direção: do choro ao sorriso, muitas vezes transformador.

Carga horária?  Apenas no seu contrato de servidor;
Cedo, noite, tarde, feriado e finais de semana;
A necessidade que dita o seu labor!
A comunidade escolar, agregada feito família, pois se preocupa com suas alegrias e sua dor.

Projetos, metas, objetivos e resultados são redundâncias em seu vocábulo;
Seu veículo, agora é familiar e empresarial, pois, se dele a escola precisa;
Pode estar certo, esse guerreiro não terá murmuração contrita;
Amado e às vezes odiado, pois, seu ofício é humanista, mas também de legalidade irrestrita.

Por fim!
Cada sorriso dos funcionários é um alento;
Cada cidadão feliz, imensurável contentamento;
Cada ano letivo vencido, ao Pai Celeste, um grande agradecimento.


Autor: Mardone Santos
  

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

"QUEM DISSE?"







Quem disse?  (É um meio de se buscar alcançar a finalidade, do dito). Ah! Mera ilusão. Quem disse, quase sempre, apenas disse! Consequências, verdade, racionalidade, integridade?_ Nada disso importa àquele que “disse”. 
Daí, ouvir desses falastrões contumazes é sempre inviável: nervos à flor da pele, raiva insana, ranger de dentes. E quem disse?_ Esse dorme em berço esplêndido, pois "disse" e, isso basta. Sábio é aquele tardio no falar. Sensatez é ter discernimento naquilo que ouve e, imprescindivelmente, não ignorar a fonte dos fatos, porque geralmente aquele que “diz” se esconde na sombra do “não falo quem disse”, pois é dissimulado o suficiente para se disfarçar de disseminador do bem e não ser revelado. Assim, desentendimentos, discórdias, desconfianças e inimizades entram num elo circular.



                                                                                                           Texto: Mardone Santos.