Quem
disse? (É um meio de se buscar alcançar
a finalidade, do dito). Ah! Mera ilusão. Quem disse, quase sempre, apenas
disse! Consequências, verdade, racionalidade, integridade?_ Nada disso importa
àquele que “disse”.
Daí, ouvir desses
falastrões contumazes é sempre inviável: nervos à flor da pele, raiva insana,
ranger de dentes. E quem disse?_ Esse dorme em berço esplêndido, pois
"disse" e, isso basta. Sábio é aquele tardio no falar. Sensatez é ter
discernimento naquilo que ouve e, imprescindivelmente, não ignorar a fonte dos
fatos, porque geralmente aquele que “diz” se esconde na sombra do “não falo quem
disse”, pois é dissimulado o suficiente para se disfarçar de disseminador do
bem e não ser revelado. Assim, desentendimentos, discórdias, desconfianças e
inimizades entram num elo circular.
Texto:
Mardone Santos.
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