quinta-feira, 7 de junho de 2012


Autorreflexão

Uma ação sensata, sempre parte de uma minuciosa reflexão, então, é pertinente e oportuno que peguemos “carona”, em mentes geniais que alarde aos quatro cantos sua filosofia, seus questionamentos e suas ideologias e acima de tudo sua autonomia.

VOCÊ, música do genial Raul Seixas. Ouvi-la sem se autoquestionar é algo impossível, pois, relata uma realidade incontestável, vivemos uma vida metódica, burocrática e trivial.

Quantas pessoas têm vontade de rasgar o uniforme que não quer usar, se quer consegue ver o patrão que existe em você. “A vida é curta por que deixar que ela lhe acorrente os pés”. Esta mensagem da letra nada mais é, que sábia filosofia, não utópica, porém real.

Imagine curtir essa música comtemplando uma quebra de ondas em noite de lua cheia, após um dia de trabalho árduo, gravata apertando o pescoço, “esporro” de chefe e trânsito congestionado...

Uma música de Adriana Calcanhoto diz que a praia do Leblon, pode ser glacial, certamente que sim, algumas pessoas já estão nessa situação de sentimentos e todos nós estaremos um dia, não estou me referindo à morte, mas, às circunstâncias que nos impossibilitará, no futuro, de curtir a vida que hoje nos chama com sorriso largo e braços abertos, pois, estamos hábeis.

 A busca à liberdade sempre foi alvo de gênios rebeldes e polêmicos.  Van Gogh, apesar de sua arte melancólica, teve inspirações de buscar o alto astral para a vida ao pintar aquela magnífica obra, TERRAÇO DO CAFÉ, ambiente para um gostoso batepapo, para  tomar umas “biritas” e curtir o que  a vida nos deu de melhor em todos os tempo, as paixões...

Se para os opostos eles são loucos, certamente, para eles esses são apáticos mentais, será que é medo? Uma coisa é certa, dias serão de arrependimento por não ter sido “louco”, aí, não haverá mais forças para soltar a gravata nem para “chutar o balde”...

Autor: Mardone Vieira dos Santos




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