JUSTIÇA PARA QUEM?

Amigo leitor, conforme estamos acompanhando o desfecho do julgamento do Mensalão, o Brasil ganhou um herói tupiniquim, diferente daqueles modelos hollywoodianos que têm cinto de utilidade, capacetes, escudos, armas de lazer... O nosso herói usa capa preta e suas armas são argumentos e canetas.

 O Meritíssimo Ministro do STF,  Joaquim Benedito Barbosa Gomes
* Paracatu, MG – 7 de outubro 1954 d.C, trouxe aos Brasileiros, o entusiasmo e a crença na justiça, na  honestidade e na honradez, claro, àqueles autodidatas ou que estão numa classe privilegiada por uma educação de qualidade.

 Esse homem, filho de pedreiro e de dona de casa, tinha na vida o perfil para ser mais um entre milhões de brasileiros pobres e analfabetos, entretanto, com seus próprios esforços se tornou um homem altamente capacitado em direito e fluentemente poliglota.

Pena que esse momento esplêndido no STF não seja um fato enfático, pois, neste país, em horário “nobre” na mídia de alto escalão se perde precioso tempo discutindo Carminha, Tufão, Nina e “CIA LTDA”, pior, elege como maior Brasileiro de todos os tempos (CHICO XAVIER).

 O MM. Joaquim Barbosa expondo pessoas blindadas pelo poder e imunidade parlamentar colocando às vistas da população brasileira, que até mesmo os mais fortes cedem, da mesma forma que foi a batalha Davi X Golias. Vindo de família pobre, porém, rica em valores nos faz acreditar a cada dia que vemos o desfecho dessa história que valores antes deturpados devem ser mantidos para que possamos evoluir como pessoas.

 

Assim como a luz negra, uma reação química tem como principal função a transparência em perícias, uma vez que traz à tona o oculto, assim, são os relatórios desse Ministro, tão corajoso quanto Zumbi dos Palmares.

 

Autor: Mardone Vieria dos Santos