segunda-feira, 15 de julho de 2013

Brasil, um país sem professores, brevemente!


Deixando de lado a questão do Falido sistema político/educacional, no entanto, atendo-se à árdua prática em si. Stress, essa condição transcende seus níveis aceitáveis, isso, é notório na face dos mestres. Sua capacidade intelectual e seus conhecimentos são dilacerados pela indisciplina, desrespeito e indiferença da gigantesca maioria dos alunos, que não conseguem ou não percebem que ali está o caminho para sua ascensão e crescimento vital. Assim, o estímulo, oriundo do berço e vitalizado na sociedade os tornam hábeis em vulgaridade e inertes à erudição.

Diante de um quadro de inércia e de agressões tanto físicas quanto verbais, estatisticamente, um triste quadro já se instalou. O desinteresse de jovens por tal profissão. As mãos não se erguem mais nas salas de ensino médio como demonstrativo de futuros mestres. Pior, muitos professores estão “jogando a toalha”, nocauteados, não têm forças para continuarem nesse ofício. Nesse segmento, até alguns instrumentos construtivos se tornam destruidores, um exemplo, o prego que no pátio das escolas são utilizados pra arranhar latas dos veículos ou descomprimir o ar de seus pneus. Não há necessidade de explicitar de quem são os carros, não é?

Texto: Mardone Vieira dos Santos


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