Deixando de lado a questão do Falido
sistema político/educacional, no entanto, atendo-se à árdua prática em si.
Stress, essa condição transcende seus níveis aceitáveis, isso, é notório na
face dos mestres. Sua capacidade intelectual e seus conhecimentos são
dilacerados pela indisciplina, desrespeito e indiferença da gigantesca maioria
dos alunos, que não conseguem ou não percebem que ali está o caminho para sua
ascensão e crescimento vital. Assim, o estímulo, oriundo do berço e vitalizado
na sociedade os tornam hábeis em vulgaridade e inertes à erudição.
Diante de um quadro de inércia e de agressões
tanto físicas quanto verbais, estatisticamente, um triste quadro já se instalou.
O desinteresse de jovens por tal profissão. As mãos não se erguem mais nas
salas de ensino médio como demonstrativo de futuros mestres. Pior, muitos
professores estão “jogando a toalha”, nocauteados, não têm forças para
continuarem nesse ofício. Nesse segmento, até alguns instrumentos construtivos
se tornam destruidores, um exemplo, o prego que no pátio das escolas são
utilizados pra arranhar latas dos veículos ou descomprimir o ar de seus pneus.
Não há necessidade de explicitar de quem são os carros, não é?
Texto: Mardone Vieira
dos Santos
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