domingo, 15 de setembro de 2013

NÓDULOS NA GARGANTA, UM MAL COMUM AOS PROFESSORES ATUAIS.




As mazelas, as quais os professores foram entregues nesse país vêm gradativamente trazendo males a essa classe de profissionais. Os problemas relacionados à desvalorização como um todo, já são bem conhecidos e, exaustivamente reclamados. No entanto, um sério problema vem crescendo muito nesse segmento.

Segundo uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Bahia/Universidade Federal da Bahia/2009. No Brasil havia uma média de 592.000 professores com sérios problemas relacionas à voz. Aqui em Ariquemes, não é diferente, é relativamente excessivo o número de professores em tratamento e/ou afastados de sala por tal motivo.

Os demais profissionais da voz como os cantores, por exemplo, fazem prevenções e têm tempo para cuidar ou tratar as cordas vocais, antes do caos. Os professores públicos são explorados com uma carga horária incompatível com sua necessidade de planejamento, tanto de conteúdos e métodos pedagógicos, quanto para cuidar de sua saúde, além, de não terem nenhum auxílio para esse fim.

Quando se fala da extinção dessa profissão, principalmente, na esfera pública, não se consiste apenas em murmurações, exageros, ou de apelos. Trata-se de uma realidade, “nua e crua”. Se não extinta por desmotivação, desinteresse e desprestígio, a opressão do próprio ofício se encarregará disso. Pois, a voz está sendo mais exigida em sala do que o intelecto e, a didática. A indisciplina dos alunos, amparados por lei, está calando os mestres, canibalizando os cérebros e falindo a pátria, claro! Eles também são vitimas do sistema que mata o discipulador e cega o discípulo.


Texto: Mardone Vieira dos Santos.

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