Entusiasmo, desabafo, nocaute, etc...etc...etc..., grandes foram as interpretações e sensações causadas aos professores, aquele conciso e digno discurso da professora Amanda Gurgel em RN que foi a expressão de todos os “mestres”. Mas é uma situação intrigante, pois, olhando pelo lado da consciência, da força mútua isso deveria ser algo cotidiano e não uma excelência inédita é comparável à situação de um filme no youtube, onde uma manada de búfalos salvam um filhote de ataque de leões e crocodilos ao mesmo tempo, para os especialistas fora algo inédito, é o paradoxo da maioria a mercê da astúcia e estratégias da minoria.
A atitude dessa Professora foi louvável, tanto que ganhou grande repercussão e perplexidade, pois, não se intimidou diante dos poderosos. Que essa atitude se torne cotidiano em todos os estados brasileiros, que o poder da palavra honesta e verdadeira sobrepõe à demagogia das “raposas felpudas”.
Um caso de silêncio dos oprimidos que vinculou na imprensa nacional foi sobre a qualidade da merenda escolar em alguns estados do Brasil e que deixou os cidadãos de "queixo-caído".
Nessa história houve punição contra uma vice-diretora em Goiás por falar contra a mantenedora, foi exonerada, pior que isso, professores foram impedidos de falar e o mais estarrecedor, os pais assistiram indignados em suas almofadas e pronto! Não passou disso. Agora a questão. Se houvesse PPP eficaz, cidadão consciente e engajado, Conselhos fortes sem corporativismo, e se os alunos e pais não estivessem presos numa teia de alienação, isso teria acontecido e se tivesse após a reportagem haveria essa prostração?
"O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King)
Mardone Vieira dos Santos
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