quinta-feira, 20 de outubro de 2011

DIALETO CAIPIRA COMO SUBTERFÚGIO CRÍTICO.


Comumente ouvimos o dialeto caipira em apresentações artísticas, como humor, e na mídia como propagandas direcionadas ao campo com intuito de chamar atenção.

Mas uma situação inusitada aconteceu no município de Presidente Médici, quando o Secretário de Educação encaminhou aos professores uma homenagem ao seu dia transcrita nesse dialeto, até aí tudo bem. Mas, “ o caldo entronou” porque nas entrelinhas “humoradas” havia, camufladas,  críticas e deboche aos mesmos, claro a revolta foi total.

Bastantes foram as indagações, porém, o certo é que não foi falta de humor dos homenageados para com o dialeto; não foi mal interpretação do texto; não foi o bombom enviado em anexo que estava estragado, causando mal estar e nem incitações externas que ocasionou a revolta.

O indiscutível nesse caso é que os mentores desse ato entenderam que o dialeto caipira pode ser engraçado, no entanto, jamais deverá ser usado como instrumento para depreciação de uma categoria que tanto merece respeito, honra e mérito, o professor!


Autor: Mardone Vieira dos Santos

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