Estabelecer hierarquias é o objetivo básico desses poderes, todas as religiões mesmo as grandes e milenares têm em sua essência um Deus,(monoteístas), ou mais de um,(politeístas), supremo(s) que transcende(m) à morte e a ele(s), o homem deve obediência. Tanto os Deuses quanto as religiões são os mais diversos possíveis. Mas como um ser sobrenatural e invisível dominará? Então homens são designados seus representantes e assim, o domínio e as regras são impostas.
Apesar de ser instituições dissociadas, religião e política sempre se cooperaram, nos primórdios a religião ostentava mais poder. Os governantes delas valiam para impor seus ideais a reciprocidade ao passar dos tempos se tornou cada vez mais necessária.
Até as religiões de tradição falada, ou seja não sistêmicas, como a de alguns índios dos países da Oceania ou árticos que passam suas doutrinas de geração à geração através de seus costumes, rituais e crenças em um Deus superior e noutros inferiores sempre relacionados à natureza, têm como objetivos o encorajamento às guerras. Então a ideologia central é carregada de política de proteção de grupos e territórios.
As religiões de tradição escrita, têm seus santos ensinamentos escritos em livros sagrados como a Bíblia, a Tora, o Alcorão e outros. Entre as religiões mais importantes do mundo destacam-se o Hinduísmo com seu cruel sistema de castas, delimitando as posições sociais através de extremos privilégios ou privações.
O Budismo que contrariava os costumes e crenças Bramanistas, pregando uma doutrina de retidão, entrou em conflito com o Islamismo que teve seu principal mentor, Dalai-Lama, exilado por fazer oposição aos Budistas de Gorro Vermelho e tornarem chefes políticos da nação. Mais uma vez a política e religião difundiram-se.
O Judaísmo que tem como livro sagrado a Tora, lei de Moisés o qual alguns de seus livros estão inseridos no velho testamento da Bíblia, que é o livro sagrado do Cristianismo, ainda assim, essas religiões se divergem por questões mais de origem política que mística, uma vez que os praticantes
do Judaísmo não crêem em Jesus Cristo como um Deus, por não ser nascido em berço imperial como acreditavam que nasceria.
Hoje essa fusão religião/política ou vice-versa nos países ocidentais acontece de forma mais diplomática com maior interferência religiosa na política, com oposições às aprovações de leis, principalmente de cunho científico e que contrarie os valores morais e éticos da sociedade, apesar, de políticos ainda usarem a coletividade religiosa, agora não tão mística, porém pretensiosa, para fins eleitorais com auxílio de religiosos de boa oratória e poder de persuasão.
Pois bem, os costumes mudam, os ideais mudam a consciência mesmo que lentamente muda, os sistemas políticos e religiosos mudam, ainda assim, misticismo e estado constituído continuarão lado a lado.
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ResponderExcluirOi Mardone, Gostei deste artigo, falar deste assunto com simplicidade apesar da macrocidade deste tema, não é uma tarefa fácil.
ResponderExcluirÉ amigo! Diante do saber que somos um ser político e como tal politicamos em quaisquer situações. Visto que a política é uma ciência que busca o bem em comum de todos os envolvidos do âmbito em que esteja enserido.Ela como políticas públicas se ramifica em várias áreas e assim a defini de políticas educacional, socias, cambial e monetária.