Muro de Berlin, muro da Cisjordânia, muro da
Apartheid, O muro fronteiriço Estados Unidos–México, entre outros. São ou foram
divisões de classes sociais e povos, visíveis, que de alguma forma marcaram ou
marcam a alma, talvez até inconscientemente. Os muros invisíveis são muitos, no
entanto, por mais separatistas que sejam seus impactos são amenizados
gradualmente, através de políticas demagógicas, religiosas e manipuladoras.
A aquisição de lugares privilegiados pode ser
justificada por vários motivos como: segurança e custeio diferenciado, no
entanto, é sensato que não construam cercas ou muros divisórios, pois, como
citado acima, essa visibilidade explícita toca no emocional, causa sentimentos
de exclusão. É óbvio que essas separações visíveis transparecem as invisíveis,
tanto que as críticas, vaias e até sentimentos de revolta ficam claros nas
redes sociais, nos botequins, nas praças etc. Quando em um evento, ainda, que
não por motivos discriminatórios, contudo, impensado se constroem essas cercas,
que além de separar classes, às vezes atrapalham até a visibilidade do espetáculo.
Claro, para os pobres! O brilho do mesmo fica ofuscado.
Autor: Mardone Vieira
dos Santos
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