Todos os experientes, sensatos e perspicazes professores, sem
nenhum dom profético, apenas por uma questão lógica, já sabiam e gritavam suas
angústias. A má fé política, a fim de sabotar estatísticas. Embasados em
psicologias utópicas reformularam a educação, excluindo por total ou gradativamente
a retenção. Os ciclos com suas progressões continuadas, oriundas do CNE,
decretaram de vez o caos.
Todo segmento humano é passivo às avaliações, punições e
seleções. Claro! Não excludentes, no tocante à educação, mas seleções de
talentos e aptidões. Reprovar, não é positivo a nenhuma das partes:
aluno/educadores, porém, a certeza de progressão, trouxe o comodismo, a
rebeldia, o desinteresse que, óbvio, culmina em analfabetos diplomados. Aos
professores, o desrespeito por parte dos alunos, o famoso “falar aos quatro
ventos” e, pior, ficaram de “pés e mãos amarrados”. Um barco à deriva. É o
legado dessa insanidade.
Agora, em São Paulo, estão repensando sobre o passado querem
retomar as avaliações bimestrais, retenções em algumas séries, pois, do jeito
que está o país anda na contramão da globalização. Ou pensem em educação séria,
ou seremos eternas mão de obra desqualificada para os estrangeiros qualificados,
a cada dia importados.
Autor: Mardone Vieira
dos Santos
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