As vaias sofridas pelos médicos
cubanos, bradadas pelos “colegas” brasileiros foi uma demonstração clara,
visível e audível das condições submetidas aos povos, por vários sistemas de
governos.
Os cubanos chegaram ao Brasil
vislumbrando uma chance de liberdade em todos os segmentos de suas vidas, um
“refúgio legal” da miséria comunista. Nas bagagens não trouxeram grifes, ouro e
nem dólares, no entanto, uma cultura de humildade, disciplina, conhecimento da
profissão, uma vez, que a medicina; educação e a igualdade social, em Cuba, são
levadas a sério. Claro! Todos são pobres, mas têm direitos verdadeiramente
iguais.
A aparência simples, sem luxo e sem
economia, alheios ao consumismo, chocou-se com os capitalistas, “Mauricinhos e
Patricinhas”, quase na totalidade de classe alta, egoístas, arrogantes,
produtos do meio elitista. Naquele momento, os puderes e posturas superficiais
caíram por terra, o que se viu foi uma falta de educação extrema. Medo de
concorrência, medo da queda do status e da remuneração da profissão. Como se
não bastasse, uma jornalista insana, impregnada de preconceito capitalista consolidou
a ideologia dos protestos.
Que o capitalismo não corrompa os
médicos cubanos, mas que sua cultura humanística e preventiva contagie e, cuide
dos pacientes brasileiros. Para isso, é imprescindível a estruturação dos
hospitais, postos de saúde e, óbvio da aquisição de equipamentos. Caso
contrário ainda que contratem “extraterrestres”, de nada adiantará.
Autor: Mardone Vieira dos Santos
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