domingo, 1 de setembro de 2013

VAIAS AOS MÉDICOS CUBANOS, UM CHOQUE ENTRE REGIMES E CULTURAS.




            As vaias sofridas pelos médicos cubanos, bradadas pelos “colegas” brasileiros foi uma demonstração clara, visível e audível das condições submetidas aos povos, por vários sistemas de governos.

            Os cubanos chegaram ao Brasil vislumbrando uma chance de liberdade em todos os segmentos de suas vidas, um “refúgio legal” da miséria comunista. Nas bagagens não trouxeram grifes, ouro e nem dólares, no entanto, uma cultura de humildade, disciplina, conhecimento da profissão, uma vez, que a medicina; educação e a igualdade social, em Cuba, são levadas a sério. Claro! Todos são pobres, mas têm direitos verdadeiramente iguais. 

            A aparência simples, sem luxo e sem economia, alheios ao consumismo, chocou-se com os capitalistas, “Mauricinhos e Patricinhas”, quase na totalidade de classe alta, egoístas, arrogantes, produtos do meio elitista. Naquele momento, os puderes e posturas superficiais caíram por terra, o que se viu foi uma falta de educação extrema. Medo de concorrência, medo da queda do status e da remuneração da profissão. Como se não bastasse, uma jornalista insana, impregnada de preconceito capitalista consolidou a ideologia dos protestos.

            Que o capitalismo não corrompa os médicos cubanos, mas que sua cultura humanística e preventiva contagie e, cuide dos pacientes brasileiros. Para isso, é imprescindível a estruturação dos hospitais, postos de saúde e, óbvio da aquisição de equipamentos. Caso contrário ainda que contratem “extraterrestres”, de nada adiantará.

Autor: Mardone Vieira dos Santos

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