HERÓIS ÀS VEZES EXPRESSOS COMO VILÕES

Começo este simples artigo de opinião, com um pensamento incontestável de Albert Einstein: “O mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que os olham e não fazem nada”. Para as autoridades brasileiras essas palavras não são mera filosofia de biblioteca, mas o alicerce para suas estratégias.

Especificamente, no segmento educacional, levar a população a essa condição, basta para concretizar seus intentos. Por isso, a precariedade nessa área, sem uma forte consciência sociopolítica, o povo se cala, ou seja, não fazem nada.

Pior! Apresentam à sociedade “pseudos culpados”, na saúde os médicos. _ Não querem ir atender os pacientes distantes dos grandes centros, em hipótese alguma demonstram o porquê: (a falta das mínimas condições de trabalho e de residências); aos policiais. _ São truculentos e corruptos: (não mostram o heroísmo, a falta de condições mínimas de trabalho etc).  _Os professores são despreparados, vivem fazendo greve e são ingratos. (Jamais mostram os desvios de verbas destinadas à educação, as condições precárias de trabalho, salas superlotadas e a desvalorização da categoria).

Recorro a mais um pensador, o Imperador Romano Vespasiano, que preocupado com a revolta do povo pelo desemprego e mazelas de seu império disse a seu filho: ”O povo precisa de pão e circo”, justificando assim, a construção do Coliseu. Alguma mera coincidência com as famosas “Bolsas”, Estádios da copa e os programas fúteis de televisão?

Os espetáculos apresentados nos “circos” ofuscam os olhos para o real sentido de educação e o famigerado pão cala as vozes. Daí mudos e “cegos” julga-se através de comandos, heróis se tornam vilões e vilões se tornam heróis.

Autor: Mardone Santos.