segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

CONVERSA PÓSTUMA ENTRE GÊNIOS BRASILEIROS


Extremamente intrigado com a indefinição sobre sua doença, ainda que no século XXI, diante de tanto avanço tecnológico, sendo que talvez uma exumação fosse a solução. Antônio Francisco Lisboa (ALEIJADINHO) reclama ao “imortal” Cândico Portinari. Que enaltece o genial escultor dizendo: Em quê isso interessa tendo em vista tantas magníficas obras que deixaste? E enfatizou: Não levaram a sério minha preocupação com o meio ambiente e problemas sociais, exposta em tantas artes plásticas que pintei. Hoje às duras apenas estão entendendo meu recado.

Nisso, Drummond que ouvia a conversa, de modo educado, interfere e diz: Deixamos imagens, esculturas e poesias (CULTURA), tentamos conscientizar, entretanto, consciência parte de cada ser humano umas para edificar  outras para delapidar.

Raul Seixas, incomparável com as letras musicais.  De forma meio abrupta esbraveja: Poxa! Reclamai, conscientizei e enfrentei os canibais de mentes que pensam, mas falhei ao andar na contramão, da qual quisera eu sair. Não tive tempo...

Angustiado com os desabafos, eis que surge Vinicius de Moraes e diz a seguinte frase a todos: Morreram nossos corpos, todavia nosso legado permanecerá eternamente. Pior é a morte da memória, ou seja, o eterno esquecimento de nossas obras. Disso não temos que reclamar.

Vejam a fatalidade que está acontecendo com o magnífico pensador, cronista, e escritor de altíssimo nível além de excelente jornalista. Estou falando de Pedro Bial, talvez fadado à morte de seu legado por causa do fútil e deplorável Big Brother Brasil. Todos foram unânimes em concordar.

“Opa”! Acordei....

“Certas situações a gente tem que passar para crescer” (Pedro Bial).

Certamente, não se referia ao BBB.

Autor: Madorne Vieira dos Santos

www.mardonesantos.blogspot.com

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