Extremamente intrigado com
a indefinição sobre sua doença, ainda que no século XXI, diante de tanto avanço
tecnológico, sendo que talvez uma exumação fosse a solução. Antônio Francisco
Lisboa (ALEIJADINHO) reclama ao “imortal” Cândico Portinari. Que enaltece o
genial escultor dizendo: Em quê isso interessa tendo em vista tantas magníficas
obras que deixaste? E enfatizou: Não levaram a sério minha preocupação com o
meio ambiente e problemas sociais, exposta em tantas artes plásticas que
pintei. Hoje às duras apenas estão entendendo meu recado.
Nisso, Drummond que ouvia
a conversa, de modo educado, interfere e diz: Deixamos imagens, esculturas e
poesias (CULTURA), tentamos conscientizar, entretanto, consciência parte de
cada ser humano umas para edificar
outras para delapidar.
Raul Seixas, incomparável
com as letras musicais. De forma meio
abrupta esbraveja: Poxa! Reclamai, conscientizei e enfrentei os canibais de
mentes que pensam, mas falhei ao andar na contramão, da qual quisera eu sair.
Não tive tempo...
Angustiado com os
desabafos, eis que surge Vinicius de Moraes e diz a seguinte frase a todos:
Morreram nossos corpos, todavia nosso legado permanecerá eternamente. Pior é a
morte da memória, ou seja, o eterno esquecimento de nossas obras. Disso não
temos que reclamar.
Vejam a fatalidade que
está acontecendo com o magnífico pensador, cronista, e escritor de altíssimo
nível além de excelente jornalista. Estou falando de Pedro Bial, talvez fadado
à morte de seu legado por causa do fútil e deplorável Big Brother Brasil. Todos
foram unânimes em concordar.
“Opa”! Acordei....
“Certas situações a gente
tem que passar para crescer” (Pedro Bial).
Certamente, não se referia
ao BBB.
Autor: Madorne
Vieira dos Santos
www.mardonesantos.blogspot.com
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